Existe preconceito até na fala:
"Preconceito linguístico é a atitude que consiste em descriminar uma pessoa devido ao seu modo de falar" .
O modo como falamos é reflexo de uma cultura que desenvolvemos com o decorrer do tempo. Alguns destes podem ser relacionados à região e o nome desta variação é a geografica ( diferenças de vocabulário, pronuncias de sons e construções sintáticas em regiões falates do mesmo idioma), um exemplo é o mineiro com suas falas próprias com o uso do "uai, sor, queijin, cafezin".
Outro modo de falar pode ser herdado do que aprendemos com nossos pais, avós, família e pessoas mais velhas, esta variação é chamada de histórica e um exemplo são palavras como "broto, você é uma uva", hoje só sabemos que estas expressões existiram porque ouvimos comentários de nossos famíliares.
Outra forma de expressão é a condição financeira, sendo chamada de social ( o meio em que vive, faixa etária, sexo e grau de escolaridade), há tambem uma maneira inusitada de variação chamada de estilística ( onde cada indivíduo possui uma forma única de falar, adequando-a com cada situação).O preconceito existe quando as pessoas acreditam que o correto é seguir a gramática normativa original do português, mas segundo o sociólogo Nildo Viana quem criou este preconceito às variedades não-padrão foram pessoas de alto nível social.
Estas diferenças estão diretamente relacionados ao preconceito social, pois vários fatores são julgados pelos setores privilegiados e dominantes da sociedade, definido assim a desigualdade entre classes.
"Tenho me esforçado para não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por entendê-las".
Marcos Bagno
_Fernanda Monteiro Braz
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