terça-feira, 17 de maio de 2011

Preconceito não prevenção sim

   O livro " Depois daquela viagem", de Valéria Piassa Polizzi, aborda como assunto principal a AIDS, em uma época em que o grupo de risco para contaminados era,"apenas", os gays, as mulheres tidas como promiscuas e o usuários de drogas. Com esse assunto, surge também o preconceito, a prevenção e a sexualidade.
   Com isso pode-se perceber que, ao falar de AIDS, ainda hoje, o assunto é tratado com certo preconceito. No livro, tal assunto é falado de forma natural e aberta.
   Quando Valéria descobre que se contagiou, tem vontade de falar para todo mundo, mas falta coragem, pois ela sabia do preconceito que todos tinham ao falar com ela desse assunto.
   Valéria é totalmente contra o preconceito. Visto que naquela época as campanhas de prevenção usavam muito o termo"AIDS mata!". Valéria achava que isso era muito ruim, por ser uma forma de preconceito camuflado e não de precaução.
   A autora fala sobre isso em várias partes do livro, por exemplo: " Que palavra bonita: PRECAUÇÃO, bem diferente de PRECONCEITO, e bem mais segura também!"(pág. 59)
   A obra de Valéria pode ser considerada literária, pois há predominância da linguagem poética. É um livro com uma linguagem natural dos jovens, uma coisa mais informal, ela usa da arte das palavras.
   O livro é uma ótima fonte indicativa para os jovens, pois ela mostra os erros que cometeu fazendo-nos pensar mais nas nossas atitudes, nos mostra que a melhor solução é a precaução, além de mais seguro.
  O público alvo são adolescentes. Ela deixa isso bem claro na contra capa do livro e em sua obra por si própria.
   "No tom coloquial próprio dos jovens, Valéria relata com bom humor e descontração as farras da turma de amigos"(síntese). Ou seja, o livro realmente foi escrito e direcionado ao público jovem, mas pode ser lido por qualquer pessoa, de qualquer idade, pois busca entreter e informar, acabando com os tabus em relação à AIDS.
   A obra mostra que um soro positivo pode ter uma vida normal. Preconceito não serve para nada, mas a precaução em diversas situações. Hoje Valéria faz palestras para informar e conscientizar as pessoas de que a ADIS tem tratamento, mas o melhor é a prevenção.

Postado por Tainá

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