domingo, 28 de agosto de 2011

Ballet e a arte do esporte

E um, dois, três... Ah o ballet, com todo seu encanto e sua delicadeza, movimentos que parecem fazer os bailarinos flutuarem, quase como penas ao vento.  O bailarino profissional ao dar essa impressão de leveza, precisou passar por um longo período de muita técnica e atividade física, e é aí que surge a tal pergunta. Afinal, ballet é esporte ou não? Para alguns a dança é um esporte, e como todos os outros, é também uma atividade física que traz benefícios para quem a pratica.  Em contrapartida, para outros o balé é pura arte, assim como a música, e não se define como esporte. A história do ballet ser ou não ser esporte já deu o que falar, o que não  faz mudar de forma alguma a beleza e o puro encanto que o ballet traz.  

Para ser um bailarino de destaque é necessário treinar o corpo durante anos, com muito esforço físico. O ballet é dança, é movimento, expressão corporal, emoção e porque não adrenalina? Recentemente nos cinemas foi lançado o filme “Cisne Negro” que relata a vida de uma bailarina, interpretada pela atriz Natalie Portman, em busca do sucesso profissional e a própria satisfação pessoal de fazer um dos papéis mais difíceis da dança clássica. Assim como no filme, para alcançar o topo como bailarina é necessária muita disciplina e preparo físico.

O ballet transcende o aspecto físico, embora o englobe 100% das vezes. É uma forma de se ver, se conhecer e se colocar no mundo: física e emocionalmente. Para muitos como a praticante de ballet desde os 7 anos, Ana Júlia, o ballet é sim arte, mas hoje aos 17 anos a estudante da capital paulista, considera o ballet como seu esporte também” Nunca gostei de esportes tradicionais, descobri a atividade física no ballet, é uma maneira de deixar o estresse de lado e tenho paixão pelo ballet, por isso digo que é o  meu esporte’’ conta Ana Júlia.

Mas há quem defenda com unhas e dentes que ballet não é esporte. A polêmica em torno do ballet é tanta que uma comunidade foi criada em uma rede social com o seguinte título “Ballet não é esporte’’, ainda em sua descrição diz” gente essa é uma comunidade pra quem, como eu, tem certeza de que ballet não é um esporte, É ARTE...então vamos nos reunir e mostrar para as pessoas que nós não somos esportista e sim artistas” O bailarino de Campinas, Lucas Silva de 21 anos, também discorda do ballet ser visto como esporte “ quando comecei no ballet, logo percebi que era diferente, ballet não é esporte e não é apenas arte também, é mais que isso. O ballet é sentimento, é uma história que vem da pura arte” conta Lucas que desde seus 5 anos pratica o ballet.

Na entrevista à ABC australiana, Amy Harris, um dos melhores dançarinos de balé da Austrália, nomeado para o prêmio da nação mais rica da dança clássica em 2010, falou exatamente da dedicação que é preciso para se tornar um bailarino profissional, e compara o ballet sendo um esporte também "Nós gostamos de nos chamar atletas porque nós treinamos todos os dias como um jogador de futebol ou um jogador de tênis e nossos shows são como uma espécie de jogo grande", diz Amy. “Um jogador de futebol tem uma bola de futebol e um jogador de tênis tem uma raquete, mas para um bailarino  seu corpo é seu instrumento e deve estar em plena forma.” Define Amy.

Pode não haver um vencedor ou perdedor, como em uma partida de futebol, mas a preparação e a dedicação, exigida pelos bailarinos na liderança, rivalizam como qualquer jogador de futebol. O importante é que o ballet existe e ao som da música, com passos cadenciados envolve expressões de sentimentos. Sentimentos esses que cabe a cada um considerar somente arte, ou como seu esporte.
(Autor desconhecido)

  •  "Esporte é uma atividade física sujeita a determinados regulamentos e que geralmente visa a competição entre praticantes. Idealmente o esporte diverte e entretem, e constitui uma forma metódica e intensa de um jogo que tende à perfeição e à coordenação do esforço muscular tendo em vista uma melhora física e espiritual do ser humano."
  • Em minha opinião Ballet é sim um esporte! Precisa ter todo um condicionamento físico, precisa ter paixão assim como qualquer outro esporte. O ballet se encaixa perfeitamente na definição, pois tem a presença de esforço muscular que melhora o corpo e a "alma". Muitos dizem que ballet não é esporte pois não há competição, porém para ser esporte não necessariamente precisa ter competição. Claro não posso deixar de dizer que ballet é na verdade além do esporte, ele é uma arte!
  • Se você discorda posta um comentário dando a asua opinião!
Postado por Tainá



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Rihanna no Brasil Ô/

   Enfim a diva da música pop chega ao Brasil, alimentando todas as expectativas dos fãs...
   E quem ainda acha que ela fará o seu MEGA show apenas no Rock in Rio, está enganado, acontecerá uma turnê, onde a shows  agendados no Brasil para outras três cidades: São Paulo (Arena Anhembi , dia 17 de setembro), Belo Horizonte (Mineirinho, dia 18) e Brasília (Ginásio Nilson Nelson, dia 21).
A cantora apresenta o show da turnê Loud, título de seu último álbum de estúdio lançado em 2010, com os hits “What’s My Name” (com participação de Drake) e “Only Girl (In the World)", que foram sucesso em todo o mundo, atingindo o topo das paradas e ocuparam o primeiro lugar na lista da Billboard Hot 100 hits.       

Vai ser muito boom...                               


Postado por: Victoria Assis

Alma Encantadora das Ruas

Pequena Profissões:
-trechos do texto:

”... São os heróis da utilidade, os que apanham o inútil para viver...”
(pag.56)
”Os trapeiros existem desde que nos possuímos fabricas de papel e fabricas de móveis.”
(pag. 57)
“Outros abundam em por menores e são um mundo de velhos desiludidos, de mulheres gastas, de garotos e de crianças, filhos de família, que saem por ordem dos pais, com um saco as costas, para cavar a vida nas horas da limpeza das ruas.” (pag. 56)

”Imagina essa pobre gente, quando chove, quando não ha sol, com o céu aberto em cataratas e, em cada rua uma inundação!”
(pag. 57)

Feito por: Fernanda e Victoria Assis.

Pequenas profissões

A crônica é como uma conversa de João do Rio e Eduardo (um amigo), ele fala de ações cotidianas, que muitas vezes nos passam despercebidas. Ela ( a crônica) faz mais referência as pequenas profissões, que muitas vezes desvalorizadas e sem reconhecimento. João e o amigo vão andando e reparando nas menores das profissões e como isso é tão presente no Rio, mas não só no Rio, em Brasília também, garis nas ruas, ambulantes nas feiras...
O eu lírico vai nos contando pequenas histórias desse trabalhadores sem academia e aos poucos vamos percebendo a vida dessa pessoas, como por exemplo quando um vendedor ambulante (um cigano) e consumidor ( o catraieiro, barqueiro), tentou vender sua mercadoria de qualquer jeito.
Infelizmente, é comum o uso da malandragem para ganhar dinheiro, isso é uma realidade que pode acontecer tantos em cargos pequenos, que é o assunto tratado no texto, como em grandes cargos.
Muitas pessoas têm vergonha da profissão que exercem e não sabem o quanto são importantes para a sociedade, até mesmo as mais pequenas atitudes, as mais pequenas profissões fazem a diferença.
As ruas estão cheias de gente que ajuda a manter as cidades em ordem, em cada rua, em cada esquina, há uma pequena profissão só querendo ser reconhecida, seja ela um tatuador, um vendedor de cocada, seja ela qualquer.
João do Rio nos coloca pra refletir, pois essas pequenas profissões ignoradas, que são parte integrante do mecanismo das grandes cidades.

Texto crítico baseado na crônica Pequenas Profissões do livro "A alma encantadora das ruas" de João do Rio.

Feito por Tainá Bezera

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Islã

A civilização islâmica está entre as mais antigas e importantes, com um vasto número de fiéis que continuam aumentando. Tem-se espalhando pelo planeta e exerce influência significativa no mundo contemporâneo.
O Islã teve origem no Oriente Médio no século VII d.C. Essa nova religião uniu os povos árabes que passaram a conquistar o continente tendo, entre outros interesses, a divulgação da Palavra do profeta Maomé. Ao contrário de certas civilizações, os muçulmanos não reprimiam as diversas culturas dos povos conquistados. Eles eram tolerantes e se enriqueceram ao incorporar e adaptar determinados elementos das culturas estrangeiras.     

A arte islâmica foi fruto da fusão e reelaboração de um “caldeirão” de culturas. Os artistas, tendo a arte como forma principal de exaltar, expressar, exercer e recordar sua religião, não poupavam gastos no intuito de unir beleza e praticidade, padrões abstratos e estilizações. No Islã Deus é único, mas sua criação é múltipla. Tal multiplicidade se reflete nos arabescos, nas composições geométricas e na miríade de formas. A precisão e a matemática são grandes aliados da arte islâmica, que se destaca, sobretudo, por seus exuberantes e trabalhados tapetes Persas (imagem 1, 2), instrumentos de medição (imagem 3) e caligrafia (imagem 4, 5).
De 26 de abril a 03 de julho, o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) exibiu uma impactante mostra sobre o Islã, revelando sua riqueza e beleza, simbolismo e perfeição. Uma civilização que demonstra que todos têm algo a oferecer e ensinar. Eis a importância de cultivar uma mente aberta e uma visão abrangente do mundo para que possamos crescer e melhorar a cada dia.

De 26 de abril a 3 de julho deste ano, houve uma exposição no CCBB que nos mostra os 1400 anos de história do Islã, por meio de mais de 300 obras. Ela nos abriu os olhos para esta maravilhosa cultura, que nunca para de nos surpreender.
Alguns pontos importantes da cultura islâmica que valem ressaltar:

Alteridade
O islamismo, religião fundada pelo profeta Maomé que mais cresce no mundo contemporâneo, nasceu na península Arábica há 13 séculos. Ela congrega hoje mais de 800 milhões de adeptos. Sua expansão continua firme, pois desde cedo os muçulmanos viveram uma relação de aprendizado com as outras culturas: em vez de dominá-las e reprimi-las, elas eram observadas e seus melhores aspectos eram "absorvidos" e gradativamente incorporados à cultura muçulmana.

Arte, religião e ciência
Por causa da forte interação do Islã com outras culturas, o conhecimento foi se aprimorando e isso refletiu diretamente na arte. Os tradicionais tapetes persas, por exemplo, destinados à oração, eram rigorosamente simétricos, o que espelha os conhecimentos de geometria e matemática adquiridos e desenvolvidos pelos povos islâmicos.

Os conhecimentos de astronomia, por outro lado, foram extremamente úteis à religião, pois possibilitaram a localização de Meca (a cidade sagrada dos muçulmanos, para onde se dirigem as orações 5 vezes ao dia). Isto porque, ao migrarem para outras regiões, os muçulmanos precisavam saber a localização de Meca, e com isso aprimoraram o astrolábio, que determinava a sua localização na Terra a partir da posição dos astros.

As mesquitas
A mesquita é o local onde os muçulmanos se encontram para rezar. Além disso, elas também possuem um forte papel comunitário, e são consideradas as formas mais expressivas da arquitetura islâmica. O templo mais famoso é o "Masjid al-Haram", ou "Mesquita Sagrada", localizado em Meca. É o local para onde todos os muçulmanos rezam 5 vezes ao dia e se dirigem em peregrinação pelo menos uma vez na vida. No centro do pátio do templo se encontra a Caaba, onde está guardada a "Pedra Negra", a relíquia mais sagrada do Islã, que provavelmente é um fragmento de meteorito que, segundo a tradição, seria um presente de Alá (o Deus dos muçulmanos) aos homens. 
A maioria das mesquitas possui cúpulas (que seriam uma representação do universo visto por Alá), minaretes ("torres" com a função de fazer os chamados das 5 orações diárias) e salas de oração.
O Alcorão
O Alcorão é o livro sagrado do Islã, e os muçulmanos acreditavam que esse livro é a palavra literal de Alá revelada ao profeta Maomé. O Alcorão está organizado em 114 capítulos, denominados suras, divididos em livros, seções, partes e versículos. O livro descreve as as origens do universo, o homem e suas relações entre si e o Criador. Define leis para a sociedade, a economia, a moralidade e muitos outros assuntos. Foi escrito com o intuito de ser recitado e memorizado. Nas sociedades muçulmanas, é prática generalizada que o Alcorão não seja vendido, mas sim dado.

Inversores mexicanos dejan el país con venta de sus acciones

Lunes, Agosto 22, 2011.

ANF, ElSemanario
Los inversores mexicanos decidieron no invertir más en Bolivia y dejar el país debido a los sucesos que se han venido dando en la industria cementera boliviana en el último año. Uno de los factores es la nacionalización hasta ahora impaga de las acciones que Soboce adquirió en Fancesa indica un comunicado de la Sociedad Boliviana de Cemento (Soboce) .
La Compañía de Inversiones Mercantiles S.A. (Cimsa), accionista mayoritaria de Soboce, ha estado negociando los últimos meses la compra de las acciones de GCC Latinoamérica S.A. de C.V. (GCC) en Soboce. En ese proceso, Cimsa tomó conocimiento de que GCC también tenía otros interesados.
“Cumpliendo el acuerdo de accionistas con la empresa mexicana GCC, Cimsa hizo una oferta por las acciones de esa empresa mexicana en Soboce. Ahora, como ha sido informado en medios públicos de Lima y de México, el grupo cementero mexicano ha anunciado la venta de su participación en Soboce a Consorcio Cementero del Sur S.A., del Perú, incumpliendo el acuerdo de accionistas suscrito”, se lee en el comunicado.
De ese modo Cimsa buscará el cumplimiento “debido del acuerdo de accionistas que celebró con sus socios mexicanos, a través del arbitraje, como señala ese acuerdo de accionistas. Cimsa tiene una tradición de cumplimiento de la ley y de los acuerdos que suscribe, y considera que existen todos los fundamentos para reclamar a la empresa mexicana GCC, por el incumplimiento de un acuerdo válido”, indica el documento enviado por Soboce.
Desde la “expropiación” de una parte de los activos en Soboce por parte del gobierno de Evo Morales en septiembre de 2010, la mexicana ya consideraba que en el país sudamericano ha “prevalecido una inestabilidad política y social en Bolivia. Esta incertidumbre representa un riesgo para las operaciones de Grupo Cementos de Chihuahua en dicho país, el cual no se puede controlar ni medir o estimar en forma adecuada”.
En septiembre de 2005, GCC compró el 47.02% de Soboce, firma que además de ser la mayor cementera de Bolivia, también tenía el 33.3% de la también cementera boliviana Fábrica Nacional de Cemento.
Los problemas para GCC iniciaron en septiembre del año pasado, cuando el gobierno de Evo Morales emitió un decreto presidencial por el cual revirtió la compra-venta del 33.34% de las acciones de la Fábrica Nacional de Cemento (Fancesa) a Soboce.
Si bien se analizaba una indemnización por parte del Gobierno de Bolivia, GCC optó por vender su participación accionaria a la empresa Consorcio Cementero del Sur, subsidiaria del peruano Grupo Gloria, conglomerado industria que en Perú tiene tres cementeras: Yura, Cemento Sur e Industrias Cachimayo.
Sin que se mencionará la cantidad que recibirá, la mexicana comenta que los “recursos obtenidos por esta transacción se destinarán principalmente a la reducción de la deuda”.
Los activos en Bolivia representaron para GCC el 12% de las ventas consolidades en 2010, su principal mercado de la mexicana es Estados Unidos, país que concentró el 57.7% de sus ventas totales, mismas que obtuvo de sus operaciones en sus tres plantas de cemento, 79 concreteras y 17 centros de distribución del "oro gris". En México, la compañía facturó el 31.3% de los casi 7,800 millones de pesos.

EL DATO
La cementera mexicana Grupo Cementos de Chihuahua, de la cual Cemex es propietaria del 36.3% del capital, anuncia que vendió su participación accionaria en la boliviana, Sociedad Boliviana de Cemento al conglomerado industrial peruano Grupo Gloria. El monto de la operación no fue revelado.

Fonte:
Postado por Tainá

domingo, 21 de agosto de 2011

Justiça?

No mundo de hoje é difícil para muitos dizer o que é certo ou que é errado, o que é justo ou injusto, vivemos em um mundo em que vivemos das ideias dos outros, temos que acreditar que o que ele acredita está certo, é certo.  A justiça é entregue nas mãos, muitas vezes, de desconhecidos nossos. Temos que simplesmente confiar que o que ele dizer é o justo. Mas como acreditar, sendo que temos nossas ideias, nossas opiniões sobre o assunto. O que pode ser injusto para ele, pode ser justo para mim.
Injustiça. Ela em um lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar. A justiça morre todos os dias, cada vez que ela morre um pouco, é como se ela nunca tivesse existido. Só podemos esperar uma coisa da justiça, simplesmente justiça. E nem isso conseguimos. Se houvesse a justiça que tanto merecemos, não haveria em lugar algum a fome, doentes curáveis, crianças abandonadas, pessoas sendo espancadas, assassinadas. Houvesse justiça, não teríamos a terrível condenação em que vivemos hoje.
A expressão: “A justiça é cega”, era para ter a interpretação que ela é igual para todos, não tira suas “conclusões” de acordo com a pessoa e sim com cada caso especifico. Infelizmente não é o que acontece, quantas vezes já ouvimos falar de suborno? Muitas. Mas como se não fosse necessário a existência do suborno, existem varias outras formas de burlar essa lei. É comum hoje em dia dizerem “A justiça é cega, eu não”. Como se a própria justiça estivesse cometendo injustiça. Contraditório, não? Mas é o que acontece, é a realidade em que vivemos. O que podemos fazer para ajudar? Comece com você mesmo, se policie para não cometer gestos de injustiça. Que tal ajudar a justiça a sair do coma?    

Texto baseado na obra de José Saramago, Este mundo da injustiça globalizada.
                                   
Postado e feito por Tainá

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quinhentismo no Brasil

Durante a aula de português, sobre Quinhentismo no Brasil, a professora nos mostrou essa charge, achei muito legal e quiz postar pra vocês também
Postado por Tainá

ORAÇÃO DOS DESESPERADOS – SÉRGIO VAZ


Que a pele escura,
Não seja escudo para os covardes.
Que habitam na senzala do silêncio
Porque nascer negro é
consequência
Ser
É consciência
Dói no povo a dor do universo
Chibata, faca e corte
Miséria, morte
Sob o olhar irônico
De um Deus inverso
Uma dor que tem cor
Escorre na pele e na boca se cala
Uma gente livre para o amor
Mas os pés fincados na senzala.
Dói na gente a dor que mata
Chaga que paralisa o mundo
E sob o olhar de um Deus de
gravata...
Doença, fome, esgoto, inferno
profundo.
Dor que humilha, alimenta cegueira
Trevas, violência, tiro no escuro
Pedaço de pau, lar sem muro
Paraíso do mal
Castelo de madeira
Oh! Senhores
Deuses das máquinas,
Das teclas, das perdidas almas
Do destino e do coração!
Escuta o homem que nasce das
Lágrimas
Da dor, do sangue e do pranto,
Escuta esse pranto
(Que lindo esse povo)
(Quilombo esse povo)
Que vem a galope com voz de
trovão
Pois ele se apega nas armas
Quando se cansa das páginas
Do livro de oração!

Texto:
Dor: 1. Sensação desagradável causada por lesão ou por estado anômalo dos orgãos; 2. sofrimento físico ou moral. (Minidicionário Soares Amora- Editora Saraiva)

Em um mundo como o nosso é comum sentir dor, acredito que nenhum de vocês goste. Vivemos no capitalismo, onde o maior, o mais poderoso sobrevive. Mas me pergunto, e os perdedores? Simplesmente os esquecemos? A resposta é não! Quem perde, não perde só o jogo do dinheiro, mas perde sua moral!
O mundo onde as dores são freqüentes e que não nos importamos com o próximo, é de se esperar que no futuro esteja pior.
Existem varias dores, dor de cotovelos, de amor, de cabeça, de parto, enfim varias, e o que fazemos a respeito? Proponho que uma vez ao dia ajude alguém com o sofrimento dela, no final alguém vai te ajudar também!

Postado por Tainá

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Saúde Limpa

Campanha de concientização dos males dos agrotoxicos e também com o objetivo de incentivar a plantação familiar.

Campanha: “Saúde limpa.”

Art. 5° da Constituição: XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
Nesse mundo globalizado a nossa saúde está ficando cada vez mais prejudicada. Os alimentos que comemos, na intenção das empresas alimentícias de deixar o produto mais “bonito” visualmente utilizam agrotóxicos e o uso excessivo ou inadequado deste traz riscos à saúde, causando até mesmo doenças de intoxicações agudas, subaguda e crônica. Na aguda, os sintomas surgem rapidamente. Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência. Já a intoxicação crônica, pode surgir meses ou anos após a exposição e pode levar a paralisias e doenças, como o câncer.
A infertilidade humana e animal têm relação com o uso de agrotóxicos; Além de ter crescido o número de pessoas que fazem tratamento para fertilização, também foi diagnosticado um número excessivo de crianças com má-formação, doenças congênitas e abortos. Outro alerta é com relação ao crescimento do índice de pessoas com câncer, que pode estar relacionado ao uso de agrotóxicos, basicamente através da alimentação. Diversos tipos de câncer têm aumentado na população, como o de próstata, testículos, mama, ovário e tireóide.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o uso intenso de agrotóxicos causa a degradação dos recursos naturais como, solo, água, flora e fauna, em alguns casos de forma irreversível, levando a desequilíbrios biológicos e ecológicos.
Além de agredir o ambiente, a saúde também é afetada pelo excesso destas substâncias.
O que é agrotóxico?
Agrotóxicos são substâncias químicas diversas utilizadas para combater pragas ou melhorar a produção agrícola, incluem herbicidas, pesticidas, hormônios e adubos químicos. A grande produção de alimentos da era moderna deve-se em grande parte ao uso de agrotóxicos. Eles podem ser encontrados em vegetais (verduras, legumes, frutas e grãos), açúcar, café e mel. Alimentos de origem animal (leite, ovos, carnes e frangos) podem conter substâncias nocivas que chegam a contaminar a musculatura, o leite e os ovos originados do animal, quando ele se alimenta de água ou ração contaminada.

Como evitar?
Uma das formas de se evitar a contaminação com esses tipos de produtos seria cultivar em casa, uma agricultura familiar, para que se tenha a certeza de que o produto a ser consumido seria limpo e totalmente sem agrotóxicos.
E há também inúmeros produtos que são vendidos para descontaminar alimentos, além de vários métodos caseiros, que incluem a utilização de vinagre, bicarbonato ou água sanitária.
Mas de acordo com estudos realizados pela agência americana de alimentos (FDA, sigla em inglês) e por pesquisas conduzidas por três anos na estação experimental de agricultura de Connecticut, o que funciona é água da torneira.
Enxaguar os alimentos com água corrente é eficaz para eliminar grande parte dos resíduos de agrotóxicos dos alimentos.
Esta medida pode contribuir em muito com a saúde das pessoas de casa, juntamente com:
* Retirar as folhas externas de vegetais com intuito de reduzir a carga de agrotóxicos;
* Retirar a casca se possível, pois boa parte do agrotóxico concentra-se nesta parte externa;
* Retirar a gordura de carnes vermelhas e a pele de aves e peixes, onde também concentram-se substâncias;
* Se possível optar por alimentos de origem orgânica reconhecida.
* Cozinhar também ajuda na remoção ou destruição de agrotóxicos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Se toca!

A responsabilidade de cada um
 
Desde que ouvi uma vizinha reclamar que a porta do hall de entrada do meu prédio estava fechada, não paro de pensar no quanto as pessoas não assumem a responsabilidade que é delas. Porque eu tenho certeza que se tiver uma invasão ao prédio, ela e todos os outros moradores vão culpar a segurança e a administração e, magicamente, vão se esquecer de que é obrigação de quem mora manter as portas fechadas. Veja bem, obrigação, não dever. Se você escolhe morar em apartamento porque é mais seguro, precisa ajudar pra que isso ocorra.

Mas essa história da responsabilidade de cada um extrapola os muros de um condomínio e vai embora rua afora. Se dentro de casa já vemos ações desse tipo, imagina na rua. E não preciso ir longe. Todos os domingos, quando há feira em frente de casa, os cidadãos saem de sua casa de bermuda e camiseta para comprar frutas e legumes. Os que moram mais longe, vão de carro. E, vejam só, estacionam no ponto de ônibus. Será que domingo não tem ônibus? Ou vale aquela idéia de que é rapidinho? E aí começa aquele círculo sem fim. Carro parado no ponto de ônibus; ônibus parando em fila dupla; carros buzinando atrás e por aí vai. Confusão na certa. 

No caminho para o trabalho, um carro liga a seta, espera eu atravessar a rua e, na maior cara de pau, estaciona em cima da faixa de segurança. Às 18h, pais, maridos e namorados param em fila dupla para esperar quem enfrentou o metrô lotado. E ficam dentro do carro, rádio ligado, olhando o celular, tudo para não encarar as pessoas do lado de fora, que precisam fazer malabarismos para atravessar uma rua ou simplesmente continuar seu caminho. 

Ainda no caminho para o trabalho, um colchão é largado na calçada e, dia após dia, posso acompanhar sua degradação. De repente, está queimado e cheio de lixo em cima. Sim, porque se ele já está lá, alguém, algum dia, vai retirá-lo. Então, posso jogar o pacote de salgadinho ou a lata de refrigerante porque é como se estivesse no lixo. Deve ser esse o pensamento de quem toma esse tipo de decisão.

Isso tudo sem contar o cara com o MP3 do celular ligado em alto e bom som para todo mundo escutar dentro do metrô; o outro parado na porta, como se ninguém mais precisasse entrar e sair; a moça sentada no banco, com os olhos fechados, enquanto a senhorinha ou a grávida se equilibram em pé mesmo. 

Daí eu fico pensando que diabos esperamos que aconteça? Tudo bem que educação não cai do céu, a saúde do país é uma droga, nosso políticos são corruptos, nosso dinheiro vai financiar estádio e pagar uma copa do mundo e agente nem pode saber quanto dele vai ser usado porque os dados são secretos. São bons motivos para desencanar geral e apertar o foda-se. Mas convenhamos que todo mundo quer seus direitos mas não está nem aí para o que é obrigação. Todo mundo quer um trânsito melhor, menos violência, metrô mais confortável e ruas mais seguras. Mas parece que o desejo não exige contrapartida. Alguém vai me dizer ‘Ah, mas a gente já paga um monte de imposto”. Só que essa responsabilidade da qual eu falo, tem mais a ver com valores. Você paga imposto para ter uma coleta de lixo decente, o que não significa que os lixeiros precisam sair por aí catando cada papel de bala ou colchão que as pessoas largam pelas ruas.
                                                                                                                        (Maisa Infante)
 
Esse texto me fez refletir muito sobre os meus atos e sobre o que eu penso em relação ao meu país, tomara que também surja algum efeito em vocês leitores.
 
Postado por Tainá

Postado por Tainá